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Implantação de sistema de energia solar em condomínios: é viável?

Hoje é possível instalar placas fotovoltaicas em seu condomínio e produzir energia solar que será abatida da conta de luz. E isso pode até gerar lucro.

A utilização de energia solar está em crescimento constante. Dentre todas as energias alternativas, esta é a que recebe mais investimento em desenvolvimento todos os anos (conheça mais a respeito na matéria “O que é energia solar e como funciona o processo de geração de eletricidade via radiação solar?”). Cerca de 185 milhões de placas solares foram instalados no mundo entre 2014 e 2015, e o que era antes concentrado em países ricos, hoje está atendendo a demanda de países em desenvolvimento. Essa energia é considerada limpa, pois é uma técnica de neutralização de carbono, é praticamente inesgotável, acessível para os consumidores e apresenta um boa relação custo/benefício.

A aplicação residencial também está se tornando mais comum, depois da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 482/2012 sobre a energia solar distribuída. O brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica de fontes renováveis ou de cogeração qualificada, além de receber créditos sobre o excedente produzido – essa produção é chamada de microgeração (inferior a 75 kW) e de minigeração (superior a 75 kW) distribuída. Isso incentivou o investimento de residências em painéis fotovoltaicos, pois proporcionam independência energética, causam menos impactos no meio ambiente e podem até gerar lucros. Além de gerar energia elétrica, as placas solares podem servir para o aquecimento de água, o que também traz uma economia de eletricidade ou gás.

Mas é possível instalar um sistema fotovoltaico em prédios? Sim, hoje é possível tornar seu condomínio mais sustentável utilizando energia solar por meio da geração compartilhada estipulada pela resolução 687/2015 da Aneel. Essa geração compartilhada é realizada por múltiplas unidades consumidoras, como é o caso dos condomínios. A energia elétrica gerada será compartilhada entre todos os apartamentos e também nas áreas comuns.

Vamos entender melhor como funciona a instalação de placas solares para geração de energia elétrica… Uma empresa especializada irá analisar a viabilidade do caso e propor um projeto com um sistema de energia solar personalizado, no caso, para seu condomínio. É necessário toda uma documentação junto com a distribuidora de energia e sua aprovação. Após, é possível a instalação dos coletores solares e o início da geração de energia pronta para utilização; de noite, o usuário deve consumir a energia da concessionária, já que não há sol. Entretanto, no caso da energia injetada na rede ser maior que a energia consumida, o gerador recebe tal crédito que pode ser utilizado para abater da própria conta do fim do mês ou da conta de outro local; por exemplo: a casa de um familiar (estando no mesmo estado), gerando lucros ao usuário. Portanto, além de diminuir os gastos com a energia vinda da concessionária, caso a produção dos painéis seja maior que o consumo do local, os moradores podem ganhar créditos.

Existem algumas opções de locais para instalação: os telhados de cada prédio são os locais mais indicados, pois recebem mais radiação solar. Mas se a área destinada à instalação for pequena, o projeto pode não ser viável; ou caso seu condomínio tenha uma grande área externa, instale nas áreas comuns. Existe ainda a opção de instalação das placas nas fachadas dos prédios, porém ainda não é tão usual. O tamanho do espaço de instalação irá interferir na quantidade de energia gerada, mas mesmo em áreas pequenas, haverá como reduzir a conta de luz dos meses subsequentes.

Se problemas como falta de espaço, baixo índice de radiação solar ou quaisquer outros inviabilizarem o projeto, não se preocupe. Existe outra solução que estará disponível em um futuro próximo. Hoje existem os chamados condomínios solares, que são grandes áreas contendo diversos painéis fotovoltaicos, parecidas com a da foto abaixo.

Alguns desses condomínios solares já estão em funcionamento, principalmente no Nordeste e no Sudeste – outros projetos são planejados para outras regiões. O seu condomínio pode comprar ou alugar lotes de placas fotovoltaicas. O princípio funciona como já explicado anteriormente: a energia produzida pelo seu lote vai para a rede de distribuição e essa energia será compartilhada com o proprietário do lote. Porém, a Aneel só permite ao consumidor utilizar esses créditos de energia dentro da mesma área de concessão, ou seja, no mesmo estado que seu lote se encontra.

Assim com essa nova alteração na legislação, a instalação de um sistema de energia solar em condomínios ficou mais fácil e pode trazer lucro para os geradores. A economia na conta de luz pode ser revertida em melhorias no condomínio, além de valorizar o imóvel.

Veja o vídeo sobre como funciona a geração de energia solar residencial.

 

Fonte: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/69-energia/5157-instalacao-energia-solar-em-condominios-predios.html

Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão linhas de crédito para energia e educação

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, anunciou a disponibilização de R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A verba será destinada à instalação de placas fotovoltaicas em residências e em grandes indústrias. Isso ocorre dentro da política de desenvolvimento das três regiões, por intermédio das superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).

Será possível financiar todos os bens e serviços necessários correspondentes, como aquisição e instalação das placas fotovoltaicas, entre outros. A expectativa do Ministério da Integração Nacional é que sejam realizadas pelo menos 10 mil operações este ano.

Os financiamentos serão feitos em três bancos – Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil – com verba dos fundos constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-oeste (FCO).

Outra novidade é a possibilidade de usar os recursos desses fundos no Novo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Estarão disponíveis R$ 700 milhões disponíveis para estudantes no Nordeste, R$ 234 milhões para os do Norte e R$ 190 milhões para o Centro-Oeste.

De acordo com o ministério, a estimativa de valores disponibilizados para financiamentos nos três fundos constitucionais, somados, deverão ultrapassar R$ 22 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano. Os dados foram anunciados durante a reunião dos conselhos deliberativos das três superintendências, ocorrida no Palácio do Planalto.

O presidente Michel Temer participou da abertura da reunião. Na presença de Barbalho e de representantes das três regiões, Temer afirmou que o seu governo não prioriza um região específica. “[…] Nosso compromisso não é com uma parcela da sociedade, é com este vastíssimo país. Nosso compromisso é com todos os brasileiros e com todas as regiões.”

Discurso
Na maior parte do discurso, o presidente Temer seguiu a linha adotada na maioria de suas mais recentes falas e fez um apanhado de sua gestão. Ele citou a reforma do ensino médio, o repasse de R$ 2 bilhões para auxiliar os municípios, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro e a repactuação da dívida dos estados, entre outras medidas.

“Nestes quase dois anos à frente do governo, trabalhamos todos, dia e noite, para dar ao Brasil a rota do desenvolvimento. Ao longo do tempo, muitas vezes pude acompanhar a política no seu todo. E verificava certas questões desejadas e pedidas inúmeras vezes. Logo que cheguei ao governo, eu disse que essas questões todas iríamos levar adiante”, lembrou.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/04/norte-nordeste-e-centro-oeste-terao-linhas-de-credito-para-energia-e-educacao.html

Sono Motors é alemã que quer lugar “ao sol” com elétrico fotovoltaico

Num dos maiores mercados de carros diesel do mundo, dominado por fabricantes de renome internacional e altamente industriais, a startup alemã Sono Motors quer um lugar ao sol, literalmente. A empresa pretende iniciar a comercialização de um carro elétrico compacto e acessível em termos financeiros para o mercado europeu em 2019. Ele é chamado Sion.

Mas o que chama atenção nesse carro elétrico é sua capacidade de recargas as baterias sob a luz solar. Mesmo em um país com milhares de pontos de recarga e num continente altamente “recarregável”, a Sono Motors acredita que ao invés de buscar fonte de energia pública ou privada, pode-se utilizar a maior delas, inesgotável, limpa e barata.

Para o carro elétrico, a autonomia é fundamental, pois além disso, é necessário sempre ter um ponto de recarga próximo e um sistema de carregador de alta potência para que o tempo de espera não seja muito longo. É aí que a Sono Motors entra no negócio com o Sion, que parcialmente não precisa ficar sempre plugado.

Equipado com células fotovoltaicas no teto, portas, carroceria, capô e tampa traseira, o compacto da Sono Motors só precisa esperar diante da luz solar. Mas não existe mágica. Sob o sol, durante um dia, o Sion pode obter uma autonomia extra de 30 km apenas, sendo que suas baterias possuem no total 250 km de alcance, o que não é de todo ruim.

Com foco no meio urbano, o veículo da Sono Motors se beneficiará da rotina de trabalho padrão, que consiste em uso do veículo de manhã cedo e no final da tarde ou começo da noite. Assim, ao céu aberto, ele ficará estacionado se recarregando. Ainda assim, o alcance vai variar de acordo com as condições atmosféricas.

Um carro assim em países com alto índice de dias ensolarados, como é o caso do Brasil, a Sono Motors teria um bom desempenho com o Sion. Desembarcando por lá na segunda metade do próximo ano, o modelo terá ainda outro diferencial, o preço. Como se sabe, painéis solares não são baratos e mesmo os grandes fabricantes evitam utilizados em larga escala, mesmo os que fazem carros elétricos.

O Toyota Prius Energy, por exemplo, é um dos raros exemplos de carros com células fotovoltaicas, mas no caso da Sono Motors, esse é o principal diferencial do Sion, que deve chegar ao mercado alemão custando 16 mil euros, um valor bastante atrativo na realidade germânica. Em outros países da Europa, seu preço deve ser menor em virtude dos tributos e dos incentivos fiscais.

Fonte: https://www.noticiasautomotivas.com.br/sono-motors-e-alema-quer-um-lugar-ao-sol-com-eletrico-fotovoltaico/